Apelo
Era uma vez, uma pequena borboleta que vivia, entre vôos e canções.
Feliz em seus vôos a cantar, pousava em uma flor e outra, como sempre muito alegre. Mas nunca parava de cantar, mas tudo que era felicidade começou a se transformar.
Onde se via campos floridos, os animais livres, a borboleta um dia veio a se preocupar, pois campos e animais desapareceram de lá, e com o tempo veio a não existir mais lá.
- O que ocorreu? Perguntou a pequena ao seu grilo
- O homem veio a derrubar sem se importar. Respondeu seu grilo.
Um lugar que era só alegria, a tristeza veio a brotar, incêndios, enchentes, acabam com tudo, mas quem começou foi o homem que não mora lá.
A terra está a morrer, e a borboleta a chorar, dando gritos de desesperos, mas ninguém vai a escutar.
E se não cuidarem logo, nem os homens vão ter onde morar!
Há vocês homens que não sabem onde isso vai parar, vamos parar de desmatar.
Os animais também pedem que alguém os salve, então que tal ajudar, denunciar o que vemos de errado, porque as flores não vão mais brotar, os animais, homens não vão ter onde morar.
Borboleta faz o seu ultimo apelo antes de partir:
- Eu já não posso mais, perdi as forças, sou pequena e frágil, mas não desisti de gritar! Grite você também ai vai ter onde morar! Caso contrário a vida vai ser extinta.
Salve a terra enquanto há tempo!
Sara Silva (27-01-10)
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